


Crioescleroterapia
A crioescleroterapia é uma forma de tratamento das microvarizes que usa a glicose hipertônica, congelada em dispositivos especiais, como agente esclerosante.
Ao contrário do que é incorretamente divulgado em alguns sites, apenas a glicose - até este momento - tem sido utilizada para esta técnica. ou seja, esta modalidade de escleroterapia não tem sido aplicada com outro esclerosante que não seja a glicose.
O Dr. Miguel Francischelli Neto elaborou tese de Mestrado pela UNICAMP comparando a escleroterapia com glicose hipertônica na temperatura ambiente e a escleroterapia com a glicose congelada (a temperaturas de -3 a -5ºC no momento da injeção) e concluiu que esta última apresenta resultados mais favoráveis.
A tese referida não fez estudo comparativo com os outros esclerosantes químicos ( oleato de ethanolamina, polidocanol, STD, etc). Portanto a afirmação de que a crioescleroterapia leva a resultados melhores do que as técnicas que utilizam outros esclerosantes não tem fundamentação científica publicada.
A crioescleroterapia é um tratamento que se limita apenas aos minúsculos vasos - "aranhas vasculares" - e não tem a mesma eficiência dos esclerosantes chamados detergentes que podem ser utilizados também em varizes mais calibrosas.
As vantagens da crioescleroterapia são:
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- teoricamente tem baixo custo (na prática, nem sempre)
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- menos dolorosa pela ação do frio
Desvantagens:
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- só é eficaz em vasos minúsculos
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- em nossa experiência a vasoconstricção provocada pelo esclerosante congelado tornou muito difícil, quase impossível, a punção do vaso
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- ineficaz em vasos e varizes de maior calibre e em varizes mais complexas
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- não tem a mesma eficácia que a escleroterapia com os esclerosantes detergentes em formato espuma